segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CRONOLOGIA UFOLÓGICA - ANO 1 ATÉ 1000




Ano 0        
          Nesse período de início de século, foram inúmeros os incidentes aéreos estranhos que se registraram, sendo os historiadores romanos os melhores cronistas dessas observações. Alguns deles poderiam ser considerados como os primeiros ufólogos da história, já que suas compilações sobre estranhos fenômenos resultaram incrivelmente notáveis. Tal é o caso de Plínio, o Velho, que, no seu livro II da História Natural, escreve: "...Roma é o único lugar do mundo dedicado a um cometa, àquele que o divino Augusto julgou favorável para si mesmo; o que apareceu no início de sua vida pública, durante os jogos celebrados em honra de Vênus-Mãe, pouco depois da morte do seu pai César, no colégio instituído por esse último para tal fim. O qual expressa seu gozo com estas palavras: "Durante os dias da celebração de meus jogos foi observada uma estrela com cauda, que durou sete dias na região setentrional do céu. Esta estrela permaneceria até quase as 11 horas do dia, era resplandecente, e foi visível desde toda a Terra. Também se deu o caso de ser visível vários sóis ao mesmo tempo, nunca por cima ou por baixo do Sol, mas de um lado. Nem próximo da Terra ou sua direção, mas ao levante ou ao poente. Se diz que uma só vez se observou esse meteoro durante o dia; isso ocorreu no Bósforo e sua contemplação durou desde a manhã até o pôr-do-sol. Em outros tempos, frequentemente se viram três sóis; por exemplo, durante os consulados de Postumio, Mucio, Márcio, Porcio, Marco Antônio, Dolabella, Lépido e Pianco, e em nossos dias foram visíveis durante o principado, do divino Cláudio, sendo colega do seu consulado Cornélio Orfito. Em minha vida, nunca ouvi que mais três sóis tenham sido observados simultaneamente. Apareceram três luas durante o consulado de Domício e Fannio ".

09 d.C.      
         Dio Cassius descreve como o Templo de Marte, no campo do mesmo nome, foi atingido por um raio e como numerosos gafanhotos invadiram a cidade, sendo devorados pelos pássaros, comentando também outros eventos: "...E os picos dos Alpes pareceram derrubar-se sucessivamente e despedir para o alto três colunas de fogo. O céu pareceu arder em muitos pontos e numerosos cometas apareceram ao mesmo tempo, e do norte pareceram ser lançados dardos que caíram em direção ao acampamento romano".

14 d.C.      
         Cassius relata que nesse ano o Sol sofreu um eclipsa mento total e a maior parte do céu pareceu estar em fogo, sendo que rochas de fogo pareceram cair dele, sendo vistos também cometas de cor vermelho-sangue.

17 d.C.      
         Novamente o historiador Plínio, o Velho, no seu livro História Natural, volume XI e capítulo XXIV, descreve o seguinte: "...Há também luzes meteóricas que somente podem ser vistas quando caem; por exemplo, uma que percorreu o céu ao meio-dia e à vista de todo o público quando Germânico estava oferecendo um espetáculo de gladiadores. Destas existem de dois tipos: uma espécie chamada "tochas" e outra espécie chamada "mísseis", que são da classe das que apareceram na época do desastre de Modena. A diferença entre elas é que as "rochas" produzem longos rastros com a sua parte frontal incandescente, enquanto que os "mísseis" permanecem acesos em toda a longitude do seu percurso, o qual é longo."

18 d.C.      
         Segundo os historiadores, nesse ano morreu Ovídio, o qual relatou, antes de morrer, que numa oportunidade, em meio à  noite, havia sido surpreendido por um sol branco de grande luminosidade.

41 d.C.      
         Nesse ano o imperador Cláudio, que durante a época do seu consulado já havia observado no céu a presença de três sóis, sobe ao poder onde permanecerá até o ano 54 d.C. Durante o período do seu reinado, segundo relata o filósofo Séneca na sua obra Questões Naturais, um cometa procedente do norte se elevou do horizonte para logo rumar em direção leste.

48 d.C.      
         Nesse período, segundo relata o investigador italiano Giusépe Rosaccio, em sua obra Le Sei Etá del Mondo, três sóis foram observados na antiga Roma.

60 d.C.      
         Julius Obsequens refere que um "escudo ardente" acompanhado de um grande feixe de luz, foi visto por vários cidadãos de Roma. Referindo-se também a este ano, o filósofo Séneca escreve: " ... Temos podido contemplar durante seis meses este cometa que apareceu no feliz reinado do divino imperador Nero."

65 d.C.      
         Na obra A Guerra dos judeus de Titus Flavius Jusefus, no livro IV, capítulo V, o autor relata o ocorrido em Jerusalém nesse ano: " ... Uma vez apareceram sobre a cidade uma estrela semelhante a uma espada e um cometa que durou um ano completo. Com antecedência à rebelião judaica e antes dos encontros que precederam a guerra, o povo chegou em grande número a celebrar a festa do pão ázimo, o oitavo dia do mês de Nisan; durante a nona hora da noite, brilhou uma grande luz no altar e no santuário, análoga à  do dia persistindo por meia hora...... Mais adiante, Jusefus explica como, poucos dias depois da festa, o vigésimo primeiro do mês de Jyar, ocorreu um incrível e maravilhoso fenômeno. Segundo relata, o evento poderia ser tomado por uma fábula se não existissem testemunhas e se não fosse pela índole dos fatos, os quais justificaram o ocorrido. Foi que, pouco antes do Sol ocultar-se, surgiram dentre as nuvens carros e soldados armados dos pés à cabeça, os quais sitiaram algumas cidades.

71 d.C.      
         De acordo com o relato de Lycosthenes, nesse período foram vistos na Itália dois sóis ao mesmo tempo no céu, sendo de leste a oeste, sendo que um ficou mais fraco e pálido e o outro mais brilhante e poderoso."

76 d.C.      
         Plínio, o Velho, escreve na sua obra História Natural, livro II, capítulo CXXII, o seguinte: " ... Também existem estrelas que nascem subitamente no mesmo céu. Estrelas dardos vibrantes como uma flecha e que são um terrível engenho. A esta classe pertence o cometa sobre o qual Tiro escreveu, durante o seu consulado, o seu famoso poema, sendo esta a última aparição até o presente. As mesmas estrelas, quando são mais curtas e se reduzem ao tamanho de um.punho, têm sido chamadas de "adagas". Estas são as mais pálidas de todas e possuem um fulgor como o brilho de uma espada, e não apresentam irradiação alguma."

77 d.C.      
         Julius Obsequens registra nesse ano a aparição de um escudo envolto em brasas" observado nos céus de Roma.

98 d.C.      
         Lycosthenes é quem agora recolhe uma nova observação realizada por Tarquínio nesse ano, relatando: " ... Foi avistada uma rocha ardente em todo o céu. Repentinamente ela caiu. Ao lado do Sol um escudo incandescente passou pelo céu de Roma. Este veio brilhando pelo oeste e cruzou em direção leste."

Século II    
         Segundo os teólogos e exegetas contemporâneos desse período, é nesse momento que os textos que viriam a compor o Novo Testamento começam a circular entre as primeiras comunidades cristãs, assim como as cartas do apóstolo Paulo. É nesse período também que se reúnem alguns documentos contendo relatos de eventos ufológicos extraídos da Torá judia, os quais passariam a formar parte do Antigo Testamento católico mais adiante. Aqui encontramos o relato de Ezequiel, a referência à” Glória de Yahvé", isto é, a coluna de fogo que guiou o povo de Israel no seu caminho pelo deserto, além de outras tantas, como a viagem de Henoc e Elias num carro de fogo. Nesta época, também ocorreram eventos que acabaram sendo registrados, como o referido por Galieno em sua obra Comentírio aos Apotegnias 1 de Hipócrates, no qual encontramos o seguinte relato: "...E geralmente sabido que Esculapio foi levado pelos anjos numa coluna de fogo, coisa semelhante ocorreu com Dionísio, Hércules e outros que trabalharam em benefício da humanidade." Com relação ao mito de Hércules, por exemplo, Apolodoro escreve em sua obra História o seguinte: " ... Hércules trasladou-se a Oeta no território traquiniano e construiu ali uma pira e montou nela. E quando a pira estava ardendo, conta-se que uma nuvem o levou flutuando aos céus."

174 d.C.    
         Dio Cassius descreve na sua obra História Romana, no volume LX, capítulo XII, o seguinte relato: "...Durante uma grande batalha, Marco Aurélio temeu colocar todo o seu exército. Uma legião inteira de cristãos rezou pelo seu deus, que imediatamente prestou ouvidos, Culminando o inimigo com os seus raios e aliviando ao mesmo tempo os romanos com uma intensa chuva. Marco Aurélio ficou muito assombrado ante tal demonstração, e não somente honrou aos cristãos com o seu edito oficial, mas que deu o título "Tonante" a sua legião. Numerosos raios caíram nas fileiras inimigas e a água e o fogo desciam simultaneamente consumindo os bárbaros. Pois a chuva era como óleo que fazia com que o fogo se estendesse."

192 d.C.    
         Herodiano, no seu livro História do Império depois de Marco Aurélio, volume 1, descreve um objeto particularmente brilhante que cruzou o céu, além de outras maravilhas que ocorreram por aqueles dias, afirmando que "estrelas foram vistas no ar em pleno dia". Por sua parte, o historiador Hélio Lampridio escreve na sua obra Vida de Comodo o seguinte: "...Durante o reinado de Comodo, um objeto particularmente brilhante cruzou o céu."

193 d.C.    
         Novamente, Dio Cassius refere-se a esse ano, comentando a conspiração contra Didio Juliano no seu livro História Romana, sendo que no livro LXXXIV comenta o seguinte: " ... Três homens trataram de assegurar o controle dos assuntos: Severo, Niger e Albibo. Eles eram os três homens augurados pelas três estrelas que subitamente apareceram à vista rodeando o Sol, quando Juliano se encontrava em nossa presença oferecendo sacrifícios de ingresso frente ao edifício do Senado. Essas estrelas foram tão visíveis que os soldados ficaram olhando continuamente e assinalando-as mutuamente, declarando que algum terrível fato devia acontecer ao imperador."

217 d.C.    
         Novamente no trabalho História Romana, de Dio Cassius, recolhe-se um incidente insólito: "...Em Roma, um espírito com aparência de homem levou um asno até o Capitólio e depois ao palácio. Ao ser preso por isso e ser enviado a Antônio, disse que não se apresentaria ante o imperador. E quando chegou a Cápua evaporou-se repentinamente."

249 d.C.    
         Em um determinado dia, apareceram, frente aos espantados e aterrorizados habitantes de Palmira, duas grandes esferas flamejantes que giravam uma junto à outra, para depois afastar-se deixando passagem ao fulgor de uns relâmpagos entre elas. Uma das estrelas, como sentindo-se a perigo, desceu passando a enorme velocidade sobre a cidade, de modo que a temperatura se elevou subitamente e muitas palmeiras foram danificadas. O duelo continuou algum tempo, com persecuções e descargas de relâmpagos, até que um dos globos transformou-se numa enorme nuvem e dela caíram pedaços de objetos que afundaram na areia, enquanto o outro globo desapareceu no alto do céu. Isso foi relatado por Alberto Fenóglio em sua obra Cronistoria su Oggetti Del Passato.

312 d.C.    
         Nesse ano, escreve o biógrafo e cronista do imperador Constantino, o Grande, em sua obra Vida de Constantino, no livro I, capítulo XXIII, referindo-se ao sítio da batalha da ponte Milvio, o seguinte relato: " ... Por volta das horas medianas do Sol, disse Constantino que viu com seus próprios olhos o troféu da cruz nos céus, situado sobre o Sol radiante de luz e com uma inscrição adjunta contendo as palavras "com isto conquisto" e que à vista disso ficaram pasmos tanto ele como todas as suas forças militares, as quais lhe seguiram em sua marcha e foram espectadores do milagre." Posteriormente, o historiador Edwar Gibbon comentaria sobre essa observação afirmando: "...Esse surpreendente objeto do céu assombrou todo o exército, assim como o imperador, que, ainda indeciso sobre a eleição de uma religião, trocou o assombro em fé pela visão que teve na noite seguinte, pois Cristo lhe apareceu ante seus olhos e, mostrando o mesmo símbolo da cruz, disse a Constantino que fabricasse um estandarte semelhante e marchasse com a segurança da vitória contra Magêncio e todos seus inimigos.

314 d.C.    
         O professor de literatura chinesa, Sr. Ke Yang, da Universidade Lanzhou, encontrou evidências de que houve avistamentos aéreos anormais registrados em textos clássicos chineses. Um deles faz menção a um dia de janeiro do ano 2 (3 14 da nossa era), sob o reinado do imperador Jianxing, quando o Sol se precipitou em terra e outros três sóis surgiram juntos por cima do horizonte. Outro dia, o Sol desceu rapidamente até o solo e outros três sóis voaram, um junto ao outro, depois de haver-se elevado em direção oeste, dirigindo-se depois até o leste."

317 d.C.    
         Num outro texto, pesquisado pelo professor Yang, temos o seguinte incidente: " ... No ano 5 do reinado do imperador Jianxlng, três sóis brilharam simultaneamente no céu, pintando-o de tons multicores. Os sóis estavam rodeados por uma auréola e suspensos a 10 metros por cima do solo. No centro dos sóis se distinguia uma coloração verdosa."

384 d.C.    
         Em tempos do imperador Teodosio, o Grande, último imperador do grande Império Romano, foi avistado no céu um sinal terrível: um objeto em forma de coluna, segundo comenta o historiador Lycosthenes.

393 d.C.    
         Novamente, o historiador Lycosthenes relata uma nova observação, ocorrida em tempos do imperador Flávio Teodosio, quando foi visto aparecer bruscamente um globo que brilhava intensamente. Segundo comenta, pouco a pouco um grande número de novos globos luminosos aproximou-se do primeiro, sendo a luz dessas estrelas tão intensa que parecia que colidiriam violentamente umas com as outras. Depois, todos esses globos fundiram-se em uma só chama e a sua frente apareceu algo parecido com uma espada, cujo punho era o primeiro globo avistado. Todos os outros globos que se reuniram brilhavam tão intensamente como o primeiro. A "espada" ardeu durante 40 dias e logo desapareceu.

394  d.C.   
         Uma estranha aparição foi registrada na cidade de Antioquia, na Turquia, nesse ano. Segundo relatam algumas testemunhas, uma espécie de mulher, enorme, deslocava-se pelo céu sobre as ruínas da cidade, emitindo um som ensurdecedor.

398 d.C.    
         Um objeto parecido com uma "bola de fogo", acompanhado de uma espécie de "espada", brilhou intensamente sobre a cidade de Bizâncio, parecendo arrasar o solo. Ninguém lembrou ter observado jamais algo similar.

457 d.C.    
         Na obra Prodigium ac Ostentum Chmvicum, de Lycosthenes, encontramos o relato de como uma espécie de globo foi avistada, em Britania. O texto diz: " ... Era enorme e de seus raios saiu uma bola de fogo. Parecia um dragão de cuja boca saíram fogos e raios, um dos quais se prolongava até a França e outro se dirigia até a Irlanda.

460 d.C.    
         Num curioso trabalho sob o título "Os signos espantosos apareciam novamente no ar sobre as cidades de Lyon, Nimes, Montpdlier e outros lugares circundantes, ante o grande assombro do povo", editado em Lyon e recolhido por Eneas Silvius, encontramos referências sobre a observação de um curioso incidente aéreo ocorrido nesse ano: " ... No sexto ano depois do jubileu, foram vistas entre Siena e Florença 20 nuvens, as quais agitaram os ventos, batalharam umas contra as outras, cada qual em sua fileira retrocedendo e aproximando-se, qual se tivessem sido ordenadas em batalha, e, durante esse enfrentamento das nuvens, os ventos cumpriram também com o seu dever de demolir, abater, romper, enrugar e destruir casas, rochas e inclusive elevar homens e bestas pelos ares."

478 d.C.    
         Nesse ano, são registrados na Hungria três "sóis" que foram vistos passeando pelo céu.

575 d.C.    
         Nesse ano, é registrado um estranho caso ocorrido na Irlanda, onde uma misteriosa luz atravessou a espessa parede de uma casa na cidade de Druceatt, sendo que do seu interior saiu a voz de um anjo.

577 d.C.    
         Na obra História Francorum, Gregoire de Tours comenta como no céu francês surgiram raios brilhantes de luz que pareciam mover-se e colidir, separando-se e desaparecendo depois.

584 d.C.    
         Gregoire de Tours escreve que, em setembro desse ano, algumas pessoas testemunharam sinais, raios e cúpulas no céu francês que, como em outras oportunidades, atravessam vertiginosamente o céu.

585 d.C.    
         Nesse período, Muhammad lbn Abdilah muda para o nome de Maomé, após encontrar-se, durante a serena e calma noite do 17 dia do Ramadã, com o arcanjo Gabriel. Desde então, Maomé, igual os demais profetas de outras religiões, protagoniza numerosos encontros com seres vindos do céu. Sua visita aos céus no cavalo alado, os anjos e arcanjos, os jinas, etc. serão eventos e situações que encontram sua semelhança nos textos bíblicos. São numerosos os episódios relatados no Alcorão em que encontramos similaridades com os eventos que fundamentaram quase todas as religiões, onde a presença de entidades celestiais será uma constante.

609 d.C.    
         Nesse ano, um objeto brilhante, com uma figura humana em seu interior, foi avistado sobrevoando o rio Gamo, no Japão. Também nesse período, no Japão, o historiador Zhàn-g Zuo recolhe outro caso ocorrido durante a dinastia Tang na sua obra História do poder e da oposição, na qual encontramos o seguinte: " ... Qui Jingyc levantou-se em armas junto com seus homens contra o imperador e, sobre o campo de batalha, dois exércitos combatiam terrivelmente. Sobre eles viam-se grandes estrelas em formação, batalhando umas contra as outras, retrocedendo e aproximando-se cada qual dentro de sua formação; essa cena durou três noites."

619 d.C.    
         No capítulo VII da obra História Eclesiística Gentis Anglorum, pode-se encontrar o relato de um incidente ocorrido no Convento de Barklng, na Inglaterra. Segundo comenta o relato, quando algumas religiosas oravam no cemitério anexo ao convento, uma grande luz, a qual ofuscava o Sol, desceu do céu em direção a elas, dirigindo-se depois para o outro lado do cemitério. Na manhã seguinte, outras religiosas que já se haviam retirado dos seus claustros comentaram que uns raios luminosos infiltraram-se através das portas de suas habitações.

664 d. C.   
         Na mesma obra História Eclesiástica Gentis Anglorum, de autoria do monge São Beda, encontramos o relato de como na Inglaterra apareceram repentinamente dois homens misteriosos, considerados enviados do céu pelo seu estranho aspecto físico.

678 d.C.    
         No dia l de outubro desse mesmo ano, uma estranha substância similar ao algodão caiu sem explicação sobre a região de Maniwa, atual Osaka, no Japão, sendo levada facilmente pela força do vento a outros lugares. Seu aspecto lembrava perfeitamente o fenômeno denominado de "fios da Virgem", frequentemente vinculados a experiências ufológicas e de aparições marianas.

679 d.C.    
         Na noite de 21 de outubro desse ano sete estrelas foram avistadas dirigindo-se juntas em direção noroeste, onde finalmente se fundiram numa única luz. Esse relato encontra-se registrado na obra Notas sobre os fatos do passado, do historiador Nihongi, sendo essa uma tradução do japonês para o chinês clássico.

684 d.C.    
         O historiador Lycosthenes registra nesse período o avistamento de objetos voadores contendo tripulantes de forma humanoide em seu interior.

746 d.C.    
         Na Inglaterra, após o Sol ocultar-se, o historiador Lycosthenes comenta que uma "cruz vermelha" apareceu no céu a uma enorme velocidade.

773 d.C.    
         Na obra Anais Lauricenses encontramos o relato de como os guerreiros saxões, responsáveis pelo cerco do Castelo de Siguburg, foram colocados a correr, para felicidade dos francos residentes no castelo, ao avistar um grande grupo de escudos brilhantes de cor avermelhada que desciam dos céus e sobrevoavam a área.

776 d.C.    
         Os Annales Laurissenses, relataram que os franceses, dentro do castelo de Sigibut, estavam sitiados pelos saxões. Foram salvos da situação desesperadora quando surgiram sobre a Igreja da Fortaleza "2 gigantes escudos de luz avermelhada". Os saxões fugiram apavorados.

793 d.C.    
         Na obra do monge beneditino Roger de Wendover, podemos encontrar uma nova ocorrência durante esse ano, descrita como a aparição de pequenos globos luminosos, os quais foram avistados girando ao redor do Sol.

805 d.C.    
         Na Itália, foram avistados durante esse ano um grande número de rochas de fogo correndo ao redor do Sol.

810 d.C.    
         O cronista franco Eginhard, também secretário de Carlo Magno, registra um episódio protagonizado pelo imperador durante sua última expedição contra o rei da Dinamarca. Nessa oportunidade, o mesmo Carlo Magno presenciou o aparecimento de uma fulgurante rocha resplandecente, a qual desceu lenta e serenamente do céu para logo atravessar o Armamento. O cavalo em que montava o imperador se assustou terrivelmente, dando um tranco que quase jogou o cavaleiro ao chão.

811 d.C.    
         No dia 3 de setembro desse ano, o monge beneditino Roger de Wendover registra o avistamento de misteriosas luzes atravessando o céu, as quais apresentavam um movimento ondulatório.

827 d.C.    
         Durante a expedição de Pepino I, rei de Aquitânia e filho de Luís I, o Piedoso, foram avistados terríveis objetos no ar durante a noite, os quais se manifestaram com cores tênues no início e, posteriormente, como fogos brilhantes cor de sangue.

840 d.C.    
         Os tratados de demonologia encontram-se repletos de incidentes estranhos, perfeitamente explicáveis sob o aspecto extraterrestre. Um desses, por exemplo, o encontramos no relato do arcebispo Agobardo de Lyon, na França, que narra que, numa oportunidade, vários homens foram presos e executados como demônios pelos populares quando foram vistos saírem de estranhos objetos luminosos, os quais desceram do céu.

879 d.C     
         Segundo narra o historiador Zhang Zuo, antigos textos chineses indicam que, no ano 6 do reinado do imperador Xinzhong, foram observados dois sóis ao mesmo tempo durante o dia, sendo que ambos lutavam mutuamente com determinação. Nesse mesmo período, outros dois sóis apareceram novamente no céu representando um combate aéreo, vindo mais tarde a fundir-se numa só luz sob o olhar impressionado da população. O mesmo historiador resgata um outro caso em que urna estrela em movimento, grande como um balde, que voava pelo céu do norte, foi vista acompanhada de outras menores, durante o dia 29 de maio do ano 2 do imperador Kai Yuan.

890 d.C.    
         Segundo Giusseppe Rosaccio, na obra La Sei Etá del Mondo, nesse ano foram observados vários objetos sobrevoando os céus da Itália.

900 d.C.    
         Durante o terceiro ano do reinado do imperador Guang Hus, na China, o livro Novo livro dos Tang recolhe um outro interessante caso, referindo-se à observação de uma estrela de cor amarela, vista voando em direção sudoeste. De acordo com a descrição, a estrela apresentava uma cabeça pontuda com o corpo acabado em forma de cilindro. Por outro lado, a obra Contos de coisas estranhas narra como, durante o ano 7 do reinado do imperador Kai Yuan, em uma noite de outono, o céu se iluminou por completo sem qualquer razão aparente. Mais adiante, numa outra região, um marinheiro avistou uma "enorme tartaruga", a qual surgiu repentinamente frente ao navio em que se encontrava, ao mesmo tempo em que apareceram dois sóis no meio da noite, sendo que logo depois tudo retornou à normalidade.

919 d.C.    
         Na Hungria, um objeto similar a uma rocha brilhante foi avistado no céu, ao mesmo tempo em que duas esferas, mais brilhantes que qualquer outra estrela, separavam-se em várias direções.

957 d.C.    
         No manuscrito dos arquivos da cidade de Nisa, encontra-se registrado o relato de como repentinamente dois sóis apareceram no céu da cidade, assustando todas as testemunhas.

960 d.C.    
         Na sua obra Observações do céu, o historiador Zhao Xigu relata como durante a dinastia Song (entre o ano 960 e 1279) houve o registro de um grande navio celestial fabricado por um tal Yan Sun, o qual tinha 50 pés de comprimento, soava como o ferro e resistia à  podridão. O navio podia elevar-se para o céu voando, para depois retornar à Terra novamente.

989 d.C.    
         Três objetos em forma de globos foram avistados sobrevoando os céus do Japão, por volta do dia 29 de julho.











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