quarta-feira, 24 de junho de 2015

DIA MUNDIAL DOS DISCOS VOADORES

Para muitos, a data não diz muita coisa, mas para os pesquisadores da área e interessados no assunto, é um marco na história. Esta data é referência para todos os ufólogos do planeta.


O dia foi criado a partir do primeiro caso oficial de aparição de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) do século 20, em 24 de junho de 1947, quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold observou durante um voo nove objetos coloridos em alta velocidade e convocou a imprensa para relatar o fato.


Vejamos como tudo começou:
Em 24 de junho de 1947, Arnold pilotava um CallAir A-2 de Chehalis para Yakima, cidades localizadas no estado americano de Washington. Voava a negócios, e fez um pequeno desvio após saber de uma recompensa de 5.000 dólares oferecida pelos Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA para quem encontrasse um avião de transporte C-46 que caíra próximo ao Monte Rainier. O céu estava completamente limpo e com pouco vento.

Alguns minutos antes das 15h, a aproximadamente 9.200 pés (2.800 m) de altitude, perto de Mineral, Washington, Arnold desistiu da busca e começava a rumar para leste em direção a Yakima quando viu um clarão semelhante à luz do sol refletindo em um espelho. Receoso de estar perigosamente próximo de outra aeronave, vasculhou o céu ao seu redor, mas tudo o que viu foi um DC-4 à sua esquerda e atrás de si, a aproximadamente 15 milhas (24 km) de distância.

Aproximadamente 30 segundos após ter visto o primeiro clarão, Arnold viu uma série de luzes brilhantes à distância, à sua esquerda, ao norte do Monte Rainier, que estava a 20 ou 25 milhas (40 km) dali. Pensou que poderiam ser reflexos nas janelas de seu avião, mas alguns testes (balançar o aparelho para os lados, remover seus óculos e depois baixar o vidro de sua janela) descartaram essa possibilidade. Os reflexos vinham de objetos voadores.

O relato de Kenneth Arnold:
Arnold supôs tratarem-se de aviões a jato e começou a procurar intencionalmente por uma cauda e ficou surpreso por não encontrar nenhuma. Num texto autobiográfico, escreveu:

"Observei estes objetos com grande interesse por nunca antes ter visto aviões a voar tão perto dos cumes duma montanha, voando diretamente de Sul para Sudeste pela ondulação da linha de cume duma cadeia de montanhas. Calculei que a sua altitude poderia ter variado 1.000 pés para cima ou para baixo, mas estavam quase na minha linha de horizonte, o que indicava que a sua altitude era aproximadamente a minha.

Voavam, como eu muitas vezes observei gansos a voar, numa espécie de correnteza em linha diagonal, como se estivessem ligados uns aos outros. Pareciam manter um rumo definitivo mas davam guinadas por entre os altos cumes da montanha. A sua velocidade na altura não me impressionou particularmente, porque sabia que o nosso Exército e a nossa Força Aérea tinham aviões de grandes velocidades.

O que me continuava a incomodar, ao mesmo tempo que os observava contra o Sol, era o fato de não conseguir distinguir a cauda de nenhum deles, tenho a certeza que a qualquer piloto justificaria mais uma segunda olhadela a tal avião.

Observei-os bastante bem, e calculo que a minha distância deles, que era quase em ângulo reto, fosse entre 20 e 25 milhas. Sabia que deviam ser muito grandes para poder distinguir as suas formas a esta distância, mesmo num dia tão límpido como aquela terça-feira. (...)

Quanto mais observava estes objetos, mais preocupado ficava, visto estar acostumado e familiarizado com a maior parte dos objetos que voam perto do solo ou a altitudes mais elevadas. Observei a correnteza destes objetos a passar outro cume, alto e coberto de neve, entre o Monte Rainier e o Monte Adams, e ao mesmo tempo que o primeiro passava pelo cume do lado sul desta serra o último objeto passava pelo cume do lado norte da serra.

Como estava a voar em direção a esta mesma serra, medi-a e descobri que tinha aproximadamente 5 milhas de comprimento, por isso podia supor com segurança que a correnteza destes objetos, com forma de pires tinha pelo menos 5 milhas de comprimento. Podia determinar com bastante exatidão o seu percurso, devido ao fato de estarem ladeados por cumes altos pela frente e cumes ainda mais altos por trás.

Ao mesmo tempo que a última unidade desta formação passou o cume alto e coberto de neve mais ao Sul do Monte Adams, olhei para o ponteiro dos minutos o qual indicava que eles tinham atravessado essa distância em 1min42s. Mesmo nessa altura esta cronometragem não me preocupou, pois estava confiante em que depois de aterrar haveria de ter alguma explicação para o que tinha visto.

Vários jornalistas e peritos sugeriram que eu talvez tivesse estado a ver reflexos ou mesmo miragens. Isto sei eu que é absolutamente falso, pois observei estes objetos, não só através do vidro do meu avião como virei o meu avião de lado onde podia abrir o vidro e observá-los sem qualquer obstrução (sem óculos escuros). (...)

Daria tudo nesse dia ter tido uma máquina de filmar, com uma lente telefoto, e de hoje em diante nunca andarei sem ela, mas, para continuar com a minha história, quando aterrei no Aeroporto de Yakima, Washington, descrevi o que tinha visto ao meu bom amigo, Al Baxter, que me ouviu pacientemente, foi muito cortês, mas duma maneira brincalhona não me acreditou.

Não medi exatamente a distância entre as duas montanhas senão quando aterrei em Pendleton, Oregon, nesse mesmo dia, onde contei a numerosos amigos meus, que são pilotos, o que tinha observado e eles não fizeram pouco de mim, nem se riram, mas sugeriram que podiam ter sido mísseis guiados ou alguma coisa nova."


Os argumentos dos ufólogos tendem a ser rebatidos por astrônomos, que garantem: não há tecnologia disponível para que seres inteligentes, de planetas com condições de possuir vida, visitem a Terra. Para eles, Gevaerd deixa uma reflexão: seria preciso pressupor que os extraterrestres utilizam os mesmos métodos de propulsão que os terráqueos. “Se eles estiverem apenas 100 anos à nossa frente, já terão a capacidade tecnológica necessária, e o transporte pelo universo será algo corriqueiro”, conclui.

Rondinelli: Data muito lembrada e comemorada pelos amantes da Ufologia!

Espero um dia que essa data seja respeitada e não ver mais piadas sobre ela e outros casos conhecidos.



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