terça-feira, 31 de julho de 2018

ESTA NOITE MARTE ESTARÁ MUITO PRÓXIMO DA TERRA

Claro que não será assim, tão próximo

Para aqueles que gostam de ficar de olhos no céu:

Hoje, 31 de julho, é a noite em que Marte ficará mais próximo da Terra em 15 anos, a uma distância de “somente” 57,6 milhões de quilômetros.  Para aqueles que serão agraciados com o céu sem nuvens, poderão notar que Marte ficará mais brilhante, mas, obviamente, não tão brilhante quanto Vênus, cuja distância média da Terra é de 41,4 milhões de quilômetros.

Segundo astrônomos, a tempestade de poeira que está ocorrendo em Marte nesses dias deixará aquele planeta ainda mais brilhante, pois ajudará a refletir a luz solar.



Aproveitem, pois a próxima aproximação de Marte será em 2020, mas o planeta vermelho não estará tão próximo da Terra (62 milhões de quilômetros).

E se você tem um telescópio, poderá até mesmo ver o planeta como um pequeno globo, e não como uma estrela.

Marte visto por um telescópio. Crédito: Charles Anthony

Para registro, o último evento deste tipo ocorreu em 2003, quando Marte e a Terra ficaram a 55,7 milhões de quilômetros. Isso não ocorria em quase 60.000 anos.

Então, olhos nos céus, pois você pode acabar vendo mais do que somente Marte.


AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA CAPTURA CLARÕES NA LUA

Dois clarões bizarros de luz irromperam na Lua – mas essas luzes poderiam ser OVNIs alienígenas?

Os fenômenos foram observados da Terra pelo Moon Impacts Detection and Analysis System – MIDAS (Sistema de Análise e Detecção de Impactos da Lua) nas noites de 17 de julho e 18 de julho.

Os observatórios do MIDAS na Espanha escaneiam a superfície da Lua diariamente, em busca de asteroides e impactos de meteoros.

Uma declaração da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) revelou que os clarões foram registrados com quase exatamente 24 horas de diferença, “aparentemente um seguindo o outro”.



Fotografias detalhadas da superfície irregular da Lua, capturadas por câmeras CCD de alta sensibilidade, mostram o momento exato do impacto.

Mas será que estas imagens seriam a evidência que os caçadores de OVNIs precisam para finalmente resolver o debate sobre se os visitantes alienígenas existem ou não?

É extremamente improvável que as fotos lunares tenham algo a ver com alienígenas, mas tanto o MIDAS quanto a ESA concordam que os flashes eram de origem muito extraterrestre.

A ESA disse:
Em 17 de julho de 2018, um pedaço antigo do espaço atingiu a Lua com energia suficiente para produzir um flash brilhante de luz.

Com outra rocha aparentemente em perseguição, um segundo flash iluminou uma região diferente da Lua quase exatamente 24 horas depois.

Rochas espaciais deste tamanho, chamadas de meteoroides, são tipicamente remanescentes de asteroides e cometas maiores vagando sem rumo pelo espaço.

Os meteoroides em questão provavelmente se originaram da trilha empoeirada de um cometa deixada para trás na sequência da chuva de meteoros Alfa Capricornídea.

Essa chuva de meteoros geralmente começa em 15 de julho e continua até meados de agosto.

A ESA disse:
Por pelo menos mil anos as pessoas afirmaram testemunhar fenômenos de curta duração na face da Lua.

Por definição, esses flashes transitórios são difíceis de estudar, e determinar sua causa ainda é um desafio.

Três observatórios astronômicos na Espanha fazem uma varredura da Lua a procura dos clarões transitórios em nome do projeto MIDAS.

Os observatórios usam poderosos telescópios e câmeras CCD para detectar e identificar os vários impactos que atingem a esfera incandescente.

Jose Maria Madiedo, do MIDAS, disse que entender melhor esses impactos lunares podem ajudar a proteger melhor a Terra contra perigos semelhantes.

O especialista em espaço disse:

Ao estudarmos meteoroides na Lua, podemos determinar quantas rochas impactam e com que frequência, e a partir disso podemos inferir as chances de impacto na Terra.