Capitão Uyrangê Hollanda Lima
A operação prato
foi a primeira operação realizada pela força aérea brasileira (FAB) cujo
objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não
identificados (OVNI) sobre o solo brasileiro. Essa operação foi comandada pelo
então capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima realizada na Amazônia
entre setembro e dezembro de 1977, no estado do Pará.
A operação que foi concentrada na cidade de
Colares, que fica próxima a Vigia, no litoral do Pará surgiu quando várias
pessoas (principalmente mulheres) alegaram serem vítimas de "luzes do céu
que queimavam" apelidadas pelas pessoas da região com "Chupa-Chupa".
Já não sabendo mais o que fazer, as autoridades da localidade pedem ajuda ao
exército brasileiro dando início à operação.
Originalmente, o
capitão Uyrangê Hollanda Lima dizia que apesar de acreditar na possibilidade de
vida extraterrestre, não acreditava ser esse o caso dos registros visuais em Colares,
porém mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na ilha,
ao afirmar ter visto e inclusive filmado e fotografado Ovnis sobrevoando a
cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe estava instalado. Ainda
segundo ele, um Ovni teria em determinado momento feito tal manobra que em
qualquer avião do mundo seria considerada morte certa, porém neste caso nada
lhe ocorreu e este manteve o voo normalmente.
Quando a equipe da
FAB chegou a Colares, o centro médico da cidade não parava de receber vítimas
do "Chupa-Chupa", como o fenômeno ficou conhecido. A população,
predominantemente muito religiosa, não parou de buscar explicações na fé Cristã
para o fenômeno, como por exemplo, alguns atribuíam as luzes ao "diabo,
que estaria na terra para atacar os cristãos". Enquanto esteve na cidade,
a equipe de Hollanda lima conseguiu restabelecer a ordem e evitar pânico maior
do que o que já estava instalado. Muitos grupos de cidadãos da cidade também se
organizaram para fazer vigílias e com o uso de fogos de artifício, tentar
espantar as misteriosas luzes.
Num determinado
momento, o então capitão Hollanda lima afirmou ter chegado próximo de fazer
contato com os Ovnis, porém este não chegou a ser concluído.
Inexplicavelmente, o comando da aeronáutica, após 3
meses, cancelou a operação e chamou a equipe de volta. Porém, o capitão, que
morava na região dos lagos do Rio de Janeiro, disse que tentaria investigar
ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum
tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos logo
cessaram.
A notícia da
operação veio a público em meados dos anos 90, quando Yrangê Bolívar Hollanda Lima,
dizendo temer por sua vida e pela perda das informações caso algo lhe viesse a
acontecer, procurou uma equipe de ufólogos para registrar seu depoimento sobre
tudo o que presenciou. Três meses após a matéria sair na imprensa, Hollanda é
encontrado morto por uma enteada sua. Ufólogos que ficaram amigos do militar
afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas
sobre uma conspiração de assassinato.
Todo o material registrado pela equipe dele durante a
operação prato ficou sob a posse da FAB, que ainda não liberou estes arquivos
ao público, apesar de uma imensa enorme campanha iniciada pelos ufólogos junto
ao presidente Lula.
Eu nunca acreditei que o capitão Uyrangê tenha cometido
suicídio: Rondinelli
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/opera%c3%a7%c3%a3o_prato
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